A vitamina D é um nutriente importante para a saúde óssea, além de desempenhar um papel fundamental na regulação do metabolismo e do sistema imunológico.
Um estudo recente descobriu que pessoas obesas têm níveis sanguíneos mais baixos de vitamina D do que pessoas com peso saudável. Uma das hipóteses possíveis para essa relação é porque a vitamina D é armazenada no tecido adiposo e, portanto, é menos disponível para o corpo quando há uma grande quantidade de tecido adiposo presente. Essa associação de obesidade com baixos níveis de vitamina D levou a muita especulação sobre se, os baixos níveis de vitamina D causam obesidade ou se a obesidade causa baixa no nível de vitamina D.
Se por um lado, estudos apontam que acontece o sequestro de vitamina D pelo tecido adiposo, por outro, a correlação inversa entre vitamina D e obesidade foi observada em outras doenças, como doenças cardiovasculares, hipertensão, pré-diabetes e resistência à insulina, bem como na perda de massa muscular e no envelhecimento. No tecido adiposo, a vitamina D exerce efeitos direto no processo inflamatório, na imunidade inata, no metabolismo e diferenciação e apoptose (morte celular programada) de muitos tipos de células. Existe uma associação mais forte entre níveis de Vitamina D 25(OH) e gordura visceral em comparação ao tecido adiposo subcutâneo, o que sugere uma influência da inflamação e componentes da síndrome metabólica no metabolismo da vitamina D.
Mas como aqui o foco não é descobrir qual acontece primeiro, mas sim entendermos como podemos diminuir o grau de obesidade, vamos entender melhor quais as medidas podem ser tomadas.
Teste genético de metabolização de Vitamina D
A capacidade do organismo de produzir e utilizar a vitamina D pode variar significativamente de pessoa para pessoa devido a diferenças genéticas.
A realização de um teste genético para avaliar a metabolização da vitamina D pode ser útil para identificar indivíduos que têm uma maior probabilidade de apresentar deficiência de vitamina D ou de ter uma resposta inadequada à suplementação de vitamina D. Isso pode ser particularmente importante para pessoas que apresentam maior risco de deficiência de vitamina D, como aquelas com pele mais escura, que vivem em áreas com pouca exposição solar ou que têm uma dieta pobre em vitamina D ou pouca exposição ao sol.
Existem vários genes que estão envolvidos na metabolização da vitamina D, incluindo o gene CYP2R1, que codifica uma enzima envolvida na produção de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D), a forma circulante da vitamina D no sangue. Outro gene importante é o receptor de vitamina D (VDR), que é responsável pela regulação da resposta biológica à vitamina D. Mutações em qualquer um desses genes pode afetar a capacidade do organismo de produzir ou utilizar a vitamina D.
Ao realizar um teste genético para avaliar a metabolização da vitamina D, é possível identificar mutações nos genes envolvidos na produção e utilização da vitamina D. Com base nos resultados do teste, os médicos e nutricionistas podem ajustar as recomendações de dosagem de vitamina D para garantir que os pacientes recebam a quantidade adequada de vitamina D para atender às suas necessidades individuais. Isso pode ajudar a prevenir a deficiência de vitamina D, promover a saúde óssea e ajudar no processo de emagrecimento.
No entanto, vale lembrar que a obesidade é uma condição complexa que tem muitas causas possíveis e que não pode ser explicada apenas por um fator isolado, como a deficiência de vitamina D. Para que o emagrecimento de fato aconteça, é preciso olhar para todos os fatores envolvidos no processo, como alimentação, sono e rotina de exercícios. Agora em situações onde todos esses aspectos já foram ajustados e assim sim a perda de peso não acontece, saber seus níveis de vitamina D e como seu corpo metaboliza essa vitamina pode ter impacto, principalmente para quem já tentou diversas vezes perder peso sem sucesso.
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